PREVISÃO DE SENTIMENTO
Quando só, rabisco
Prática à toa
Chuvisco
Garoa
Quando pó, solidão
Sinto saudade
Trovão
Tempestade
Quando nós, luva
Alma leve
Chuva
Neve
Coletâneas
Mosca
Uma mosca mais leve
Que leve uma asa
Que se debata no ar
Ferindo a gravidade
Numa acentuada velocidade
No pleno direito de estar
Uma mosca mais tosca que eu
Mais veloz que um avião
Mais espreita que o camburão
Uma mosca sanguinária
Desenha quadros de sangue meu
Enquanto seu canto em meus ouvidos soar
Enquanto diante de mim se por a bailar
Irei aplaudi-la
Tecer amor
Amortecer
A morte ser
Amortecer
Ser amor
Amortecer
Tecer a morte
Amortecer
Tecer e ser
Amortecer
Amor e ser
Amortecer
Amor-te-ser-mais
Amortecer
Amortecer
Amortecer
Amortecer...
(en)canto
Sobre as palmeiras postas em campos
Canta o canário com sons do encanto.
Sabia eu, que o sabia
Assoviaria sua sabia canção
Pássaro que se acha em SÍ
Dá DÓ de ver
A RÉ que faz
SOL pra MI fÁzer
Ver LÁ
O que vejo aqui
Fora de SÍ
Ó sábia canção do sabiá
Canta e encanta
Pra não mais parar,
Canta e encanta
Este lindo canto
Do majestoso sabiá!
A voz da alma
És
o intérprete, do corpo que compete à magia,
Cala-te
por pouco,
Canta
calado, por mera ironia.
Observando-te,
vou voltado à voz
Veloz,
vejo-te calado...
Tu
falas feliz,
Com
meu olhar
Faz
fusão
Faz
a faísca forte fulgurante
Flamante
e fugaz,
Isso
é falso?
Tu
és um eco complexo
Que
ecoa, e caça coisa escassa, como o próprio reflexo.
És
o próprio espelho, que me aconselha.
Trocou
tantos olhares como você
Outrora
talvez por ter tanto brilho
Azul,
como o céu anil, és fértil.
Por
pouco és pomposo
Poeticamente,
mais poderoso
Hipoteticamente
perigoso.
És
a escada, com vários degraus,
A
luz, que conduz a sombra dos seus
Amores
Lento
e lenitivo,
Longe
fica lesivo;
Faz
falta, quando não está perto do meu.
Nas
trevas, és oportuno fulgor,
De
ti saem lágrimas, de alegria, de dor.
De
ti, saem palavras, rimas,
Maneiras
de falar
Jeitos
de amar
És
quem eu anseio
Imperador
dos meus devaneios
És
o olhar.
Sussurro
Escuto um longínquo eco do vento norte
Aposto então minha vida a prol da morte
Sacio minha alma somente com o som dito
Os ouvidos já se mostram cansados
Começa então as vozes dos calados
Voltadas para os sussurros a mercê dos gritos
Posso sentir o ruído de uma aranha numa teia
O silêncio desperta!
Então contradiz todo o conceito
Reforça a idéia no peito
Sobre a intensidade do sussurro alerta
O silêncio acorda o meu espírito adormecido
Desperta os devaneios esquecidos
E num tom de acorde de minuta
Meu coração chora por batidas aceleradas
E pela minha fraqueza calada
Desperta a todo aquele que me escuta
Escrevo no ritmo do vento que me toca
Distorço os pensamentos que meu cérebro soca
Sinto a forte presença da solidão
Minha boca resseca e ainda fala
Num tom piano do qual quase cala
Mais ainda incorpora voz forte como de uma
multidão
Cuida-te!
Ai
de ti homem mentiroso
Que
faz das lágrimas teu gozo
Poupa-te
de escassos esforços
Pois
se mal fazes, terás teu castigo
São
teus próprios males que levarás contigo
Sobrando-te
assim apenas sombrios remorsos
Temas
meu caro, e que viva teus medos
E
tuas mentiras revelarão teus segredos
Cuides-te
bem, e reparas tuas infâmias
Que
não seja desculpa o que te falta
Para
contrariar a Deus, qual mesmo ressalta:
“Após
a dor virão tuas alegrias”
Deus
te dera muitos talentos
E
mesmo que tenha ímpetos tormentos
Digo-te:
não lances a âncora ao mar
Navegues
pois, superando toda alta maré
Pois
se dentre tudo sobressair à fé
Caro
homem cuide bem dos dons teus
Eis
que conheces os ensinamentos de Deus
E
talvez tu ganhes o prêmio eterno
Por
que mesmo com toda tua maldade
Deus
lhe da à liberdade
De escolher entre o céu e o inferno
Tricote tricolor
Tricota
Tricota
Tricota
Mas
tricota sem parar,
Sorria...
Mas
tricotando
Tricotando
Tricotando
Tricotando
Tricotando
sem parar...
Na
tricotadeira, tricota,
No
tricolor do tricote,
Tricota
o tricô.
Trinta
tricôs tricolores
E
vai,
Tricotando
Tricotando
Tricotando...
Tricotando
sem parar...
Ah dona Maria! O que você não tricotaria?
Cuida-te!
Ai
de ti homem mentiroso
Que
faz das lágrimas teu gozo
Poupa-te
de escassos esforços
Pois
se mal fazes, terás teu castigo
São
teus próprios males que levarás contigo
Sobrando-te
assim apenas sombrios remorsos
Temas
meu caro, e que viva teus medos
E
tuas mentiras revelarão teus segredos
Cuides-te
bem, e reparas tuas infâmias
Que
não seja desculpa o que te falta
Para
contrariar a Deus, qual mesmo ressalta:
“Após
a dor virão tuas alegrias”
Deus
te dera muitos talentos
E
mesmo que tenha ímpetos tormentos
Digo-te:
não lances a âncora ao mar
Navegues
pois, superando toda alta maré
Pois
se dentre tudo sobressair à fé
Terás
alegria plena sem cessar
Caro
homem cuide bem dos dons teus
Eis
que conheces os ensinamentos de Deus
E
talvez tu ganhes o prêmio eterno
Por
que mesmo com toda tua maldade
Deus
lhe da à liberdade
De escolher entre o céu e o inferno
Sozinho na multidão
Vagueando
sozinho e muito acompanhado
Lutando
com um caminho cujo espaço é determinado
Não
tem ninguém comigo
Não
tenho nenhum amigo
Se
reto sigo, logo brigo. Por não ter abrigo
Um
passo pós outro com cautela
Eis
o racional (sentinela)
Quem
eu tinha, não tenho mais. Onde está ela?
Eu
tenho coração
Seria
mais fácil então
Estar
com alguém do meu lado e fora da multidão
Já de manhã
Pois
é de ti a força que me conduz
Outrora
tu comigo foste justo
Já
bem cedo tu és meu foco de luz
Até
aqui tu me ajudastes
Com
as obras que em minha vida fazes
Ora,
não sou eu dono de meu ser.
Mas
és tu ó rei do meu viver
Posso
não entender a minha história
Mas
sei bem que é a melhor
Pois
tu senhor rei da gloria
És
sábio, e tem compaixão.
Dou
graças, vos louvo o dia todo
Em
seu caminho aqui estou
Todo
dia lembro de ti.
Por
isso, e por tudo que me fizeste, graças vos dou.
Vosso caminho
Ó
Senhor, ó meu Deus
Como
é bom, tudo o que é seu.
Tu
és o fulgor oportuno das trevas
Tu
és...
Puro
de alma e mente!
Mesmo
sendo como sou
Tu
Perdoas minha iniqüidade
Não
olha para minha maldade
E
me ajudas com sua misericórdia
Tendo
piedade.
Ó
Senhor, ó meu Deus.
Peço
que ilumine minha vida
Que
me dê forças para seguir seu caminho
Até
a minha partida...
Ó
Senhor, ó meu Deus
Ajuda-me
a tomar minha cruz
Ajuda-me
a fazer a vossa vontade
Faça-me
ser Sal, Fermento e Luz.
Pois
tenho essa necessidade.
Anunciar
o evangelho
Anunciar
o vosso perdão
Dizer
que só tu és misericordioso
Vós sois a minha verdadeira direção
Anônimo viver
Sabe do oculto, tal
inculto
Vencido pela curiosidade
Um cacto, um caco, só e
calado
Inútil!
Designado tal mascarado
Anônimo em seu pensar
Esconder é seu dever
Mostrar sem aparecer
Revelar, a quem sabe ler
Falência
Foi
enterrado...
Penso
Até
que nunca viveu.
Posso
ter sido eu
Você
talvez
Mas
por sua vez
Desprezou-me.
Que
tal melancolia...
Por
que
Fizeste isso comigo?
Antes
tivesse falado
Deixou
crescer o amor, e depois
Foi
enterrado...
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